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22 de outubro de 2017

Dores no ombro: Como a Osteopatia pode ajudar

A articulação do ombro é uma das mais complexas do corpo humano, pois é a articulação que permite o maior grau de liberdade de movimentos. O ombro, ou melhor, a cintura escapular é composta por 3 ossos: a escápula (ou omoplata), a clavícula e o úmero (osso do braço). Talvez por isso são muito comuns as queixas de dores nesse local, pois, além da complexidade da própria estrutura, esta é utilizada para realização de inúmeras atividades no dia-a-dia, que muitas vezes são feitas de forma errada, sobrecarregando as estruturas.

Para se ter uma ideia, depois da dor na coluna, as dores no ombro talvez sejam a queixa mais frequente ouvida por profissionais de saúde. Elas não respeitam sexo nem idade. Ocorrem em crianças, adultos e idosos, homens e mulheres, esportistas ou sedentários. São especialmente desagradáveis, porque limitam movimentos simples, como erguer e abaixar os braços, e têm o mau hábito de piorar durante a noite, depois que a pessoa se deita. Muitos relatam dificuldades nos simples atos de pentear os cabelos, escovar os dentes e até vestir-se.

COMO A OSTEOPATIA PODE AJUDAR
Pensando sob a perspectiva da Osteopatia podemos identificar e listar alguns motivos mais recorrentes das dores no ombro. Um deles é permanecer com os braços elevados por longo período de tempo ou fazer movimentos repetitivos acima da cabeça, pois isso pode sobrecarregar estruturas como bursa, tendões e ligamentos. As alterações na coluna cervical baixa (região do pescoço), como uma hérnia de disco, podem afetar nervos que saem dessa região e estão relacionados com os músculos do ombro. Levando esses músculos a não contrair de forma adequada, sobrecarregando
o ombro.

No tratamento, quatro músculos chamam atenção, pois sua disfunção pode favorecer o surgimento de dores nos ombros por compressão de vasos e nervos, estes músculos são o subclávio, o escaleno anterior, o peitoral menor e redondo maior. O músculo que mais comumente se encontra em disfunção é o redondo maior, este músculo liga o úmero a escápula e, dessa forma, quando está tenso é como se ele “colasse” essas regiões impedindo a movimentação adequada do ombro.

Cabe ao Osteopata então discernir quais são as principais estruturas que estão comprometendo a mobilidade do ombro e gerando dor. Esse raciocínio é o pontapé inicial que o Osteopata utiliza para o tratamento das dores no ombro, sem essa compreensão não haverá êxito no tratamento osteopático. Logo em seguida, o profissional escolherá as técnicas manuais mais adequada de acordo
com a idade, perfil e necessidade do paciente, facilitando a capacidade fisiológica do próprio organismo em se autocurar e restaurar a liberdade de movimento do ombro.


Fonte: Jornal Pequeno

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