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22 de março de 2017

Segundo envolvido em morte do Major Mayron Moura se apresenta à polícia

Wallison Jhonatas Rodrigues de Sousa, 24 anos, conhecido como Candomblé, apresentou-se no início da tarde desta quarta-feira (22) na Delegacia de Homicídios. Ele é suspeito de participação na morte do comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, major Mayron Moura Soares.

O coordenador da delegacia de homicídios, Francisco Costa, o Baretta, informou ao Cidadeverde.com que após o crime, Wallison pegou um táxi com duas mulheres. 

"Rastreamos o percurso desse táxi e descobrimos que ele foi até a cidade de Altos e depois foi para a região da Taboca do Pau Ferrado, onde morava. Ele se entregou porque estava acuado e já ia ser preso. Ou se entregava ou era preso de qualquer jeito", conta o delegado. 

O preso assumiu a autoria do disparo que matou o comandante do 1º Batalhão. Em depoimento, Allisson disse que atirou no major porque ele reagiu ao assalto. 

"Ele assume totalmente. Disse que quando anunciou o assalto o major pegou na cintura", disse o coordenador da Delegacia de Homicídios. 

A delegacia de homicídios apreendeu a moto utilizada no latrocínio. O preso está em diligência com policiais da Especializada para recuperaram a arma usada no crime e o celular do major Mayron. 

Alison foi preso em flagrante e autuado por latrocínio. A pena é de 20 a 30 anos de reclusão. 

Segundo seu comparsa, Iranilson Pereira dos Santos, 29 anos, foi Wallison quem convidou para o crime e quem atirou no policial militar

Iranilson contou que a intenção era apenas realizar um assalto. Eles teriam avistado o major falando ao celular, momentos antes da abordagem. Sobre o motivo do tiro, Iranilson disse que não foi o autor dos disparos. 

Em depoimento, Iranilson disse que passou pelo veículo onde o major estava com o filho e Candomblé saltou da moto. Em seguida, ele ouviu o policial militar ser baleado. O major foi atingido no peito esquerdo. Exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o tiro transfixou o coração. 

"O Iranilson relatou que o Candomblé já subiu na moto dizendo: 'deu errado; ele é polícia', e os dois fugiram", disse o delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador da Homicídios.

Wallisson é considerado foragido por um homicídio ocorrido em 19 de janeiro deste ano, na Taboca do Pau Ferrado. A vítima foi Francisco Ibiapina Campos. O coordenador da Homicídios disse que ele foi morto ao tentar assassinar Candomblé. O alvo reagiu e ainda conseguiu roubar a arma de Francisco.


Fonte: Cidadeverde.com

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