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2 de maio de 2019

Médicos paralisam atendimento por dois dias na próxima semana


Os médicos servidores públicos estaduais vão paralisar as atividades nos dias 6 e 7 de maio (próxima segunda e terça). A decisão da categoria é para alertar a sociedade sobre os riscos de colapso na saúde e para que o governo tome as providências cabíveis e emergenciais.

Durante uma assembleia do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), os profissionais levaram fotos e relatórios que apontam a precarização do sistema de saúde.

“A Diretoria do Sindicato dos Médicos já vem solicitando incansavelmente, reuniões com o secretário de saúde, com a vice-governadora e com o próprio governador para tratar sobre a situação da saúde, porém, sem êxito. Trabalhar com a saúde nessa situação precária, nunca será uma opção para classe médica. Estamos denunciando a real situação, onde os médicos são forçados a atender a população em condições precárias. Sabemos do risco que nós e a população estamos correndo. A situação é tão grave, que estamos à beira de um colapso na saúde", diz Lúcia Santos, diretora do Simepi e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). 
Entre as reivindicações da categoria médica, o piso salarial estipulado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a progressão automática na carreira, a realização de novos concursos públicos, pois os médicos assumem, diariamente, a carga de trabalho de dois ou mais profissionais e melhores condições de trabalho.

Para o Presidente do Simepi, Samuel Rêgo, o momento é de denunciar a população a real situação que a saúde pública vem passando.

“A categoria médica já vem há algum tempo preocupada com o sistema de saúde do estado do Piauí, tanto nos grandes hospitais da capital, como também nos regionais. À frente do Sindicato, fazemos fiscalizações e não precisa percorrer muito para ver tamanho descaso nos corredores, falta de medicamentos, de insumos, de material básico. Uma situação triste para o médico e desesperadora para a população. Já não dá mais”, desabafa. 

A médica Lúcia Santos espera que o governo sente com a categoria para discutir ponto a ponto e reverta essa situação.


Fonte: Ccidadeverde.com

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