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12 de novembro de 2018

Twitter e Facebook dizem ao TSE que Bolsonaro não contratou impulsionamento de conteúdo

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) — Foto: Pedro França/Agência Senado
O Twitter e o Facebookinformaram nesta segunda-feira (12) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaronão pagou para as duas empresas disseminarem conteúdo na internet.

As manifestações das duas redes sociais foram enviadas após o ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas de Bolsonaro, determinar que as empresas informem se a campanha pagou pelo impulsionamento de conteúdo.

Além de Twitter e Facebook, o Google, o Instagram e o WhatsApptambém deverão prestar informações.

Esta foi a primeira eleição com permissão para impulsionamento de conteúdo para fins eleitorais. Como regra, contudo, precisava ser identificado de forma inequívoca e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações, candidatos ou representantes.

"O Twitter Brasil averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) – @jairbolsonaro e @psl_nacional, respectivamente – não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não", informou a empresa.

Com relação a contas não oficiais, o Twitter afirmou: "Para que seja possível o fornecimento de qualquer informação referente a conteúdo orgânico ou patrocinado na plataforma Twitter, faz-se imprescindível que os tweets sejam devidamente especificados por meio de suas respectivas URLs, que permitam a localização inequívoca do conteúdo."

Já o Facebook informou que a página e as conta oficiais do candidato eleito divulgadas pelo próprio TSE "não contrataram impulsionamento de conteúdos no período entre 16 de agosto de 2018 e 28 de outubro de 2018".

O Facebook afirma ainda que, se a Justiça Eleitoral entender pelo fornecimento de informações envolvendo outras páginas e contas além daquelas registradas junto ao TSE, poderá contatar os operadores dos sites Facebook e Instagram para viabilizar o fornecimento dos dados disponíveis em seus servidores, mediante a indicação das URLs correspondentes, nos moldes da legislação vigente".


Fonte: G1

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