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13 de março de 2017

Governo lança edital para estudo de usina de dessalinização da água do mar

O Governo do Ceará lançou nesta segunda-feira, 13, o edital para elaboração de um estudo para construção de uma planta de dessalinização de água marinha. A ideia é que a usina, que terá capacidade de 1m³/s, o equivalente a 12% do consumo em Fortaleza, comece a ser construída a partir do ano que vem e que a partir de 2020 já se torne possível o uso desta água para o consumo humano.
 
O governador Camilo Santana destacou que a medida faz parte da estratégia do Estado de diversificar a matriz hídrica para melhorar a convivência com a seca. “Não tenho dúvidas de que no médio e longo prazo esta será uma das grandes alternativas de água para estados semiáridos como o Ceará”.
 
Ele explica que assim como o estudo, a usina também deve ser construída por meio de parceria público-privada (PPP). “A ideia é que esta primeira planta seja modular, ou seja, que seja feita esta primeira unidade e ao longo do tempo possam ser instalados outros módulos, assim como fez Dubai”, afirmou Camilo, ressaltando que a participação do Estado neste negócio seria apenas garantindo a compra da água, assim como fará no projeto de transposição das águas do rio São Francisco.
 
O presidente da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, explicou que é a partir deste estudo, cujo edital deve ser publicado amanhã no Diário Oficial do Estado, que será possível determinar a viabilidade deste tipo de operação, a localização do empreendimento, os custos, os impactos ambientais, estrutura de financiamento e a modelagem operacional do negócio. “A expectativa é de que esta usina possa beneficiar 720 mil pessoas”.
 
A data limite para apresentação de propostas ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é o dia 12 de maio de 2015. O prazo para análise da proposta será de 30 dias e a empresa vencedora da licitação terá 150 dias para elaboração do estudo. Depois disso, será realizada nova licitação para definir a empresa que vai executar e administrar o projeto pelos próximos 23 anos. 


Fonte: O Povo Online

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