A avaliação preliminar feita pelo Palácio do Planalto é de que as assinaturas dos acordos de delação de executivos da Odebrecht têm potencial para atrapalhar a pauta do ajuste econômico no Congresso Nacional.
Segundo interlocutores do presidente Michel Temer, não há preocupação pessoal dele com as delações. De forma reservada, porém, há o reconhecimento de que, tanto aliados como até integrantes do primeiro escalão do governo, possam ser atingidos pelas delações.
Por isso o temor de que as assinaturas contaminem o ambiente no Congresso. Na pauta de interesse do governo estão a conclusão da PEC do teto de gastos e a reforma da Previdência, que ainda será enviada ao Congresso.
Os investigadores da Operação Lava Jato que estão tratando diretamente nos acordos já apelidaram a delação da Odebrecht de "democrática", isso porque atinge praticamente a todos os partidos.
Mesmo nesse ambiente de apreensão no Congresso, o governo aposta no período mais longo até a homologação dos acordos pelo Supremo Tribunal Federal para acelerar a tramitação de matérias neste final de ano e no início de 2017
Fonte: Blog do Camarotti / G1
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